segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Cultura em abundância!

Finda as eleições, o povo brasileiro optou pela continuidade de um modelo de condução do país que respeita, governa, dialoga e direciona suas ações para o seu principal personagem e verdadeiro protagonista: o povo brasileiro.
Para isso, foi necessária a aplicação na quebra de paradigmas sob os quais se construíam as políticas públicas de Estado neste país, mudando o foco e o conceito, principalmente mudando o conceito de resultado, e, neste sentido, atenho-me às mudanças no ambiente cultural.
O Ministério da Cultura viveu verdadeira revolução - positiva, registro! - com o ministro Gilberto Gil quando de sua passagem à frente da pasta. Ganhou corpo e músculo político, abriu diálogo franco, fraterno e construtivo com os vários segmentos da cadeia cultural; reconstruiu a visão de economia da cultura ao dar peso às demandas que emanam do trabalhador da cultura; e ampliou e diversificou a quantidade de projetos na área. Este trabalho foi ampliado e a visão estratégica mantida pelo ministro Juca Ferreira. Em dezembro, ao final dos oito anos do governo do presidente Lula, o Ministério da Cultura terá uma previsão orçamentária para 2011 dez vezes maior do que possuía em 2003, quando de seu início, de acordo com os dados oficiais.
Na política de ações, o debate sobre a PEC 150, que trata do orçamento vinculado em, no mínimo, 2% para a União, 1,5% para os Estados e 1% para os Municípios, merece ganhar amplitude no debate e entrar na pauta institucional dos estados, uma vez que, me parece, seja óbvia a sua importância.
Outros pontos de conquista importantes são a implantação nos estados dos Pontos de Cultura; o Sistema Nacional de Cultura (SNC); o Plano Nacional de Cultura (PNC); os Fundos Estaduais de Cultura; a revisão da Lei Rouanet; e a reformulação dos Conselhos Estaduais e Municipais de Cultura. Pontos importantes, que aguardam consolidação com a continuidade do projeto de país, e esta consolidação parece-me firme, quando observa-se o conteúdo do documento assinado pela presidente eleita da república, então candidata Dilma Roussef, com o título "13 Pontos da Cultura com Dilma".
Em Sergipe, os avanços e processos de mudança iniciados pelo mestre Luiz Alberto, e continuados pela versátil e articulada secretária Eloísa Galdino merecem o reconhecimento, o aplauso e o apoio de toda a militância cultural, e o momento deve ser agora de união de forças em torno de um bem maior, que é a Cultura Sergipana.
Aguardo com ansiedade o chamamento público para o debate amplo, fraterno e construtivo, para juntos, todos nós, militantes da área cultural, continuarmos avançando, agora, mais do que nunca, com os encaminhamentos da fazenda e Procuradoria para o novo Marco regulatório da Cultura em Sergipe.
O que vejo, de fato, é a construção avançada de um processo de reconhecimento de nossa capacidade produtiva, intelectual, aflorando nossa sergipanidade, e gerando cultura, mas cultura em abundância!

2 comentários:

  1. Prabéns pelo texto Oswaldo. COncordo que muito foi feito, mas ainda há um longo caminho pela frente. Desejo que os governantes eleitos olhem com mais vontade para a cultura.

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  2. um texto importante para darmos inicio a uma pauta permanente sobre a nossa produção cultural e o dialogo da mesma com td sociedade.
    O Brasil avança e a cultura avança junto!

    lindemberg

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