Não adiantou Almeida desistir, Vera derrapar e João deixar de subir nas pesquisas: Valadares Filho não foi suficiente para garantir a sequência do grupo que governa Aracaju. E tudo pode ser explicado em uma ou umas laudas, de forma levemente esmiuçada.
Comecemos pelo aspecto visual: a campanha do jovem Valadares é composta por cores quentes e tipografia pesada, além de um BG animado. Tudo isso contrasta com a voz mansa e o aspecto pueril do candidato, ao se apresentar no vídeo. Se a ideia era fazer o contraste, não deu certo, como os resultados das urnas puderam mostrar.
Além de encarar um adversário experiente, Valadares Filho e seu grupo tiveram pela frente um “feijão com arroz bem feito”, com a campanha de João Alves Filho errando pouco e fazendo bem o essencial.
No vídeo da campanha de oposição, dois apresentadores com rostos localmente reconhecidos e jovens, contrastavam com o time de apresentadores do candidato do PSB, onde a aposta foi realizada sobre um trio sem identificação com o público local e de sotaque padronizado.
O aracajuano, já desconfiado com o candidato escolhido pela situação e com o histórico recente de votação, resolveu manter a aposta de 2010 e levar João Alves Filho ao seu segundo (e talvez, último) mandato como prefeito de Aracaju.
Tanto na hipótese de vingança contra o atual governador, quanto na hipótese do baixo potencial de votos próprios do candidato escolhido, é necessário se fazer notar que a estratégia de comunicação escolhida não foi capaz de reverter o cenário apontado desde o início, pelas pesquisas.
Não custa lembrar: nas últimas pesquisas antes das inserções de rádio e TV, a candidata do PSTU estava a frente do candidato governista. Faltou fôlego, faltou interação ou faltou candidato? Com a palavra, o leitor.
Comecemos pelo aspecto visual: a campanha do jovem Valadares é composta por cores quentes e tipografia pesada, além de um BG animado. Tudo isso contrasta com a voz mansa e o aspecto pueril do candidato, ao se apresentar no vídeo. Se a ideia era fazer o contraste, não deu certo, como os resultados das urnas puderam mostrar.
Além de encarar um adversário experiente, Valadares Filho e seu grupo tiveram pela frente um “feijão com arroz bem feito”, com a campanha de João Alves Filho errando pouco e fazendo bem o essencial.
No vídeo da campanha de oposição, dois apresentadores com rostos localmente reconhecidos e jovens, contrastavam com o time de apresentadores do candidato do PSB, onde a aposta foi realizada sobre um trio sem identificação com o público local e de sotaque padronizado.
O aracajuano, já desconfiado com o candidato escolhido pela situação e com o histórico recente de votação, resolveu manter a aposta de 2010 e levar João Alves Filho ao seu segundo (e talvez, último) mandato como prefeito de Aracaju.
Tanto na hipótese de vingança contra o atual governador, quanto na hipótese do baixo potencial de votos próprios do candidato escolhido, é necessário se fazer notar que a estratégia de comunicação escolhida não foi capaz de reverter o cenário apontado desde o início, pelas pesquisas.
Não custa lembrar: nas últimas pesquisas antes das inserções de rádio e TV, a candidata do PSTU estava a frente do candidato governista. Faltou fôlego, faltou interação ou faltou candidato? Com a palavra, o leitor.
Por George Lemos.